Com muita alegria que a Equipe Missionária Regina Apostolorum apoia a candidatura do Professor Hermes como um homem que defende a vida, a família, a Igreja e a pátria. Sabemos que são poucos aqueles que pelejam pelos interesses de Deus e por meio desta postagem recomendamos aos paulistas que no dia da eleição votem no Professor Hermes (nº 3133) para que assim tenhamos um defensor da Fé Católica na Câmera dos Deputados.
Atenciosamente,
Anderson (Fundador da Equipe Missionária Regina Apostolorum).
Anderson (Fundador da Equipe Missionária Regina Apostolorum).
“Só o amor de Jesus podia fazer-me afrontar estas dificuldades e as que vieram depois...” Santa Teresinha, História de uma Alma
Há 33 dias do pleito de 2010, eleições estas cruciais para a vida da Igreja Católica Apostólica Romana, no Brasil, vamos percebendo a hora grave, gravíssima, em que estamos, em que “triunfa soberba a improbidade, insolente a ciência, licencioso o descaramento”1. Neste momento, poucas e corajosas vozes se levantam contra o mal que se avizinha (dos que estão contra Cristo, porque não estão com Cristo” – Lc 11,23), mal este que vai se agigantando, agindo de forma cada vez mais intensa contra a sacralidade da vida humana, a dignidade da pessoa, a família e, principalmente, os mais caros valores da civilização cristã em nosso País. “Chora e se desfaz a terra... contaminada pelos seus habitantes, porque esses transgrediram as leis, mudaram o direito e romperam a aliança eterna” (Is 24, 5).
“Os erros da Rússia se espalharão pelo mundo...”
Os poderosos do mundo avançam na implantação de uma nova ordem mundial explicitamente anti-cristã; daí inclusive o projeto internacional de refazer as religiões e o próprio cristianismo, desfigurando-o, destituindo-o de sua identidade, esvaziando-o de seu conteúdo e força doutrinal, num movimento de ateísmo militante e agressivo, como nunca visto antes, em tão grande proporção. Como propôs Hobbes, querem substituir Deus por Leviatã.
O jussárico modelo político anarco-comunista, de premissas marxistas e do feminismo radical, após fracassar de modo retumbante na Rússia e no Leste-europeu, vem sendo trazido, desde os anos 90, para a América Latina, onde grupos organizados, com táticas gramscianas, esperam agora finalmente conseguir tomar o Brasil, stalinizando-o, no afã de impor a ditadura do proletariado, e um controle social desmedido e tecnologicamente sofisticado, para conter e buscar minar ainda mais a fé cristã no solo brasileiro. Devemos então, muito mais agora, defender o Brasil com vigor patriótico, com a energia e a coragem para o bem, como pede o nosso hino nacional: “Verás que o filho teu não foge à luta!”. É preciso o bom combate por um Brasil em defesa da vida, para que esta grande nação, nascida da Santa Cruz, alcance s eu destino promissor.
Mais uma vez ressoa forte a voz de Nossa Senhora de Fátima: “Se atenderem aos meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz; se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja”.
O projeto de sovietização do estado brasileiro está contido no Plano Nacional de Direitos Humanos (Decreto Federal 7037/09)2, a exemplo do que fez Hitler, no Mein Kampf, quando disse tudo o que desejava fazer, e depois de eleito, passou a executar tudo o que pretendia, para o horror de todos. Assim os socialistas e anarco-comunistas, com a conivência de grandes financistas e muitos dos que querem tirar proveito no desarranjo atual das coisas, vão querer impor o PNDH3, esperando encontrar um Congresso Nacional tíbio, vulnerável e subserviente.
O estado brasileiro foi assaltado pela pior espécie de homem-massa, que nivelou tudo por baixo, numa exaltação da degradação moral, em vários aspectos, ferindo as instituições, a começar pela primeira e principal de todas elas, que é a família, num ataque sem precedentes na história, minando as forças que dão vigor às instituições que já não encontram o suporte necessário para que cumpram seu papel social, em especial a missão de formar pessoas e edificar valores. Com muita tristeza, vejo o povo brasileiro acuado, sem saber ao que se ater, sem entender o que está acontecendo, não aceitando, em seu íntimo, a configuração desta nova realidade, de uma “cultura da morte” que vai se impondo, artificialmente, arquitetada e financiada por poderosos centros privados internacionais, de pérfidos interes ses.
De que lado estamos?
Depois de alguns anos, militando como leigo católico na minha Diocese de Taubaté3, animando a Comissão Diocesana em Defesa da Vida, conseguimos, em ação conjunta com vários grupos do País, evitar a aprovação da legalização do aborto no Brasil4, bem como viabilizar iniciativas que visam proteger a família, especialmente no campo legislativo5.
Não tem sido um trabalho fácil, pois que a correnteza contra o bem e a beleza do matrimônio e da família tem sido muito forte, movida por um pragmatismo altamente desumano; porém, sem titubear no sentido da missão evangelizadora, com a consciência de remar contra esta corrente, vamos conseguindo, pela graça de Deus, agregar forças e unir pessoas que realmente têm amor ao Evangelho da Vida e unidos a Cristo (porque é Ele quem atrai), para fazer frente a esta “conjura contra a vida”, e nos posicionarmos firmemente, lembrando a importante pergunta do papa João Paulo II em seu livro "Memória e Identidade": “Afinal, de que lado estamos?” Hoje, em meio a este contexto em que somos chamados a fazer a escolha dos próximos governantes do nosso País, precisamos – enquanto cristãos e cidadãos retomarmos esta séria indagação: “De que lado estamos?”, e recordarmos ainda o imperativo do Deuteronômio: “Escolhe, pois, a Vida!”
“Escolhe, portanto, a vida, para que você
e seus descendentes possam viver!” (Dt 30, 19-20).
A hora exige de nós, cristãos e cidadãos, o discernimento. As nossas decisões têm conseqüências. Não podemos nos omitir nem nos acovardar, ou nos acomodar no indiferentismo. Cada um de nós – todos nós – somos responsáveis pelas nossas escolhas, e começamos aqui, com as nossas decisões, o que seremos na eternidade. O seguimento a Jesus Cristo, o verdadeiro discipulado, é confirmado pela aceitação da cruz, sempre redentora. Pois segura é a vitória da vida, porque vem de Deus.
“Quem sou eu para ir até o faraó?” (Ex 3,11)
Estamos hoje com o grave risco, iminente, de sermos submetidos a uma nova forma de totalitarismo (muito mais sutil), um Leviatã implacável a comprometer a liberdade, e a escravizar cada vez mais as multidões aflitas. O povo brasileiro, seduzido pela medusa midiática, não tem consciência de tais grilhões, uma multidão manipulada, que requer o olhar compassivo de Cristo. Nesse sentido, o lema de São Bento (ora et labora) nos impulsiona a ir para o campo de batalha, no difícil campo legislativo, para buscar afirmar a cultura da vida, em meio a tantas ameaças. Ao contrário do que se pensa, a Igreja “agora será salva, porque a cruz reaparece”6. Daí o apelo a todo cristão, católicos paulistas, a se prepararem para os tempos difíceis, porque vão nos exi gir a coerência de vida, a fidelidade ao Evangelho e, especialmente, o amor que tudo salva.
Não é hora de desânimo, nem de soçobrar no niilismo, nem de entregar os pontos. Mas hora de levantarmos enquanto povo de Deus e povo da vida, para anunciar e testemunhar, com viva alegria que só Deus é o nosso Senhor e Salvador, que Jesus Cristo é ontem, hoje e sempre, que sabemos o que defendemos e a quem defendemos. “E que pela intercessão da gloriosa bem-aventurada sempre Virgem Maria, sejamos livres da presente tristeza e gozemos a eterna alegria. Por Cristo Nosso Senhor. Amém!”
Prof. HERMES RODRIGUES NERY é Secretário-Geral do Movimento Nacional pela Cidadania Brasil Sem Aborto, Coordenador da Comissão Diocesana em Defesa da Vida e Movimento Legislação e Vida, da Diocese de Taubaté. Vereador (PHS), Presidente da Câmara Municipal de São Bento do Sapucaí (SP). Candidato a DEPUTADO FEDERAL pelo PHS no Estado de São Paulo – 3133. Site: https://professorhermes3133.wordpress.com