Esperança e vigilância, características fundamentais da vida cristã

09/08/2010 17:26

Explicou o Papa nesse domingo aos peregrinos em Castel Gandolfo

 

ROMA, segunda-feira, 9 de agosto de 2010 (ZENIT.org) – Bento XVI afirmou nesse domingo que esperança e vigilância “são duas características fundamentais da vida cristã, que está aberta à eternidade”.

O pontífice enfatizou esse ponto ao dirigir-se aos peregrinos de língua espanhola, após rezar com eles o Angelus em Castel Gandolfo.

“No Evangelho de hoje – comentou o Papa –, o Senhor nos exorta a estar vigilantes e em alerta desejoso e cheio de amor perante sua vinda no fim dos tempos.”

“Que a participação frequente na Eucaristia, em que Cristo vem cada dia ao nosso encontro, ajude-os a intensificar sua fé, esperança e caridade”, afirmou Bento XVI.

Já ao saudar os peregrinos em língua inglesa, o Papa destacou que o Evangelho recordava que pela bondade de Deus “muito nos tem sido dado e muito nos será exigido”.

“Durante estes dias calmos de verão – prosseguiu o pontífice – agradeçamos o Senhor pelas muitas bênçãos que temos recebido e voltemo-nos cada vez mais próximos a Ele na oração, na fidelidade ao seu mandamento de amor e na comunhão com seu Corpo, a Igreja.”

“Sobre vós e vossas famílias, invoco abundância de alegria e paz no Senhor”, disse.

Na introdução da oração do Angelus, o Papa havia convidado os fieis a “usar as coisas sem egoísmo, sede de poder ou domínio, mas segundo a lógica de Deus, a lógica da atenção ao outro, a lógica do amor”.

O pontífice recordou então “alguns santos que celebramos esta semana e que souberam viver a sua vida a partir de Deus e em vista de Deus”.

Nesse domingo, a Igreja festejava “São Domingos de Gusmão, fundador, no século XIII, da Ordem Dominicana, que desempenha a missão de educar a sociedade sobre a verdade de fé, preparando-a com o estudo e a oração”.

“Na mesma época Santa Clara de Assis – de quem faremos memória na quarta-feira –, que, dando prosseguimento à obra franciscana, fundou a Ordem das Clarissas.”

“Recordaremos a 10 de agosto o santo diácono Lourenço, mártir do III século, cujas relíquias são veneradas em Roma na Basílica de São Lourenço Fora dos Muros”, disse o Papa.

“Finalmente – prosseguiu o pontífice –, faremos memória de dois outros mártires do século XX que partilharam o mesmo destino em Auschwitz.”

“A 9 de agosto recordaremos a santa carmelita Teresa Benedita da Cruz, Edith Stein, e no dia 14 o padre franciscano Maximiliano Maria Kolbe, fundador da Milícia de Maria Imaculada. Ambos atravessaram o obscuro período da Segunda Guerra Mundial, sem nunca perder de vista a esperança, o Deus da vida e do amor.”

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